08 de janeiro, 2007 - Brasília
Cientistas obtêm células-tronco de líquido amniótico
Cientistas  americanos dizem que descobriram uma nova fonte de células-tronco que  podem, um dia, reparar órgãos humanos danificados, e que não envolvem o  controvertido uso de embriões humanos. 
 Pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Wake Forest, Estado americano da Carolina do Norte.
Esss pesquisadores conseguiram  extrair as células do líquido amniótico que envolve o bebê no útero de  mulheres grávidas e cultivaram-nas em laboratório.
Os  tipos mais úteis de células-tronco até agora eram originárias de  embriões humanos especialmente criados para isso, mas a prática gerou  temores de ordem ética porque eles eram destruídos no processo.
Partidários  de pesquisas com células-tronco dizem que elas oferecem uma esperança  no tratamento de doenças como diabete, mal de Parkinson e mal de  Alzheimer.
Implantados em ratos
Em artigo na publicação Nature Biotechnology,  os cientistas disseram que deveria ser possível levar as células a  desenvolverem e se tornarem tecidos diferentes para uso no tratamento de  doenças.
Mas especialistas britânicos têm dúvida sobre a viabilidade da técnica.
Eles  disseram que recolher líquido amniótico de um grande número de mulheres  pode ser difícil. Ele contém um grande número de células e várias deles  são originárias do feto em desenvolvimento.
A  equipe de Wake Forest extraiu estas células de amostras do líquido  retirado como parte de exames regulares feitos durante a gravidez, e  fizeram uma cultura em laboratório.
Eles constataram que as células tinham potencial para se transformarem em uma ampla variedade de células.
Depois  eles transplantaram essas células para ratos de laboratório, e  realizaram mais testes para examinarem como reagiam quando incorporadas a  um ser vivo.
Estes  resultados também se mostraram encorajadores. As células-tronco se  propagaram e começaram a produzir substâncias importantes no cérebro e  fígado.
Grande interesse
A  conclusão dos pesquisadores é que as células amnióticas são capazes de  se transformar em vários tipos diferentes de células, com grande  potencial para uso em tratamentos, especialmente na criança de cuja mãe  foram retiradas.
Há  um grande interesse em qualquer fonte confiável de células-tronco que  não envolva a destruição de embriões, uma técnica que levou a um intenso  debate ético em todo o mundo.
O  acadêmico Colin McGuckin, da Universidade de Newcastle, na  Grã-Bretanha, está pesquisando o uso de células semelhantes retiradas do  cordão umbilical no momento do parto.
McGuckin  elogiou os resultados da pesquisa americana. Segundo ele, "a melhor  coisa é ter uma variedade de fontes de células-tronco para fornecer as  melhores células-tronco para pacientes. A menos que os pesquisadores  trabalhem para demonstrar que há alternativas às células-tronco do  embrião, a opinião pública em geral não vai entender isso".
Ele não quer que haja a percepção de que existe uma concorrência entre células-tronco do embrião e de outras fontes.
Mas ele afirmou que recolher líquido amniótico apresenta dificulades específicas em muitos casos.
"Se  é um parto natural, a bolsa de líquido se rompe, derrama no chão e (as  células) estão perdidas. Neste país (a Grã-Bretanha), a maioria das  mulheres dá à luz naturalmente, o que significa que o líquido não pode  ser recolhido."
 "Pode-se recolher líquido amniótico durante uma cesariana, mas este processo poderia interferir com a experiência do parto."
Oi, Fernanda, mas esta postagem não caracteriza um fichamento.
ResponderExcluir.
Também, o texto não constitui um artigo científico.
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tentando melhorar, fiz esse pra testar.
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