Cerca de 400 bombeiros que estavam presos desde o último sábado (4) no quartel de Charitas, em Niterói (RJ), foram soltos na manhã de hoje. O grupo deve se encaminhar para a Alerj, onde outros bombeiros acampam em protesto desde as prisões.
Deixaram o local apenas os bombeiros que receberam alvará de soltura. Dez deles ainda não deixaram o quartel porque seus alvarás foram entregues com problemas e devem ser refeitos para permitir a liberação.
Os nove líderes do movimento, que estavam presos no Grupamento Especial Prisional, em São Cristóvão, na zona norte do Rio, foram soltos na noite de ontem. Dentro do quartel de São Cristovão foram tocadas sirenes no momento em que os acusados de motim deixaram a prisão.
O desembargador Claudio Brandão, do Tribunal de Justiça do Rio, concedeu habeas corpus ontem aos 429 bombeiros e dois PMs presos por ocuparem o quartel central da corporação.
Na quinta-feira (9), deputados estaduais apresentaram uma Proposta de Emenda à Constituição do Estado para anistiar os bombeiros. Na terça (7), o deputado federal Alessandro Molon (PT-RJ), um dos autores do pedido de habeas corpus, propôs uma lei que anistia os bombeiros na Câmara dos Deputados.
Bombeiros e parentes de bombeiros presos no Rio protestam na escadaria da Assembleia Legislativa
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